sábado, 2 de outubro de 2010

Planos Múltiplos

Um calafrio percorre as arestas da Metrópole
E a voz autarca ecoa nos patamares da literatura moribunda
O novo Corpo surgirá dos destroços; da poluição; da decadente geração a qual não pertenço
E meus ossos não vão se ajoelhar diante dos necromantes
Meus versos são a contra-mágica que cuidará desses charlatães.
Me dê um Ministério e eu afundo o país em poucos instantes
Não sei o que fazer com poderes tão abstratos.
O útero da poesia recebe o esperma da minha criatividade
E o sexo tem que ser lúdico,
Porque se não for, o escritor aceita a coleira e ainda abana o rabo.
A Academia é um canil onde somos sacrificados,
E se ela for com sua cara, você ganha o adestramento imortal
Doce é a batalha que está por vir,
Meu sangue vigoroso anseia e ferve
Só a lua restará no embate iconoclasta
E vencedor ou vencido, eu a abraçarei com volúpia.

0 Reações: