terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Poesia É pra você.

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Há um riso nesta poesia
Há uma boca, e lábios, para tal
Há um corpo nestes versos

Há uma inspiração nesta linha
Uma expiração nesta outra
Esta poesia respira

Esta poesia fala
Sua voz é concreta
E diz não sei quantas frases

Esta poesia tem olhos
Enxergando seu leitor
(A poesia te vê)

A poesia tem estas mãos
Que te abraçam
Que te seguram

A poesia tem este corpo
Que te deseja
E te aproxima

A poesia tem estas pernas
Que caminham nos teus olhos
E correm nos meus dedos

Há, nesta poesia, uma carícia
Que só ‘outra poesia’ pode sentir
E você é essa “outra poesia”

Há, nesta poesia, um olfato
Que sabe o cheiro de versos raros
“Cheiro de versos raros” = baunilha

Esta poesia tem pés
Que chutam ‘gramatismos’
E pisam formalismos

Esta, e toda poesia tem um coração
O difícil é perceber
Quais são seus ritmos cardíacos

Esta, e toda poesia tem utilidade
não acredite nos poeticídas.
Poesia É com você, É por você, É de você, É pra você!


E apesar de poder morrer,
A Poesia ainda vive
E faz viver.

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3 Reações:

Tamára Roots disse...

A poesia te vê.

Sim, que linda verdade.
A poesia sou eu, você, é essa vontade incontrolável de nascer.

Lindo. Mestre.

Anônimo disse...

Você é o que é por isso. Pois, você vive a poesia. E Ela te dá vida também.

Mas meu pessimismo vive me dizendo que a poesia morre e faz morrer, mas deve ser no veneno que eu econtrarei o antítodo.

Pequena Poetiza disse...

com certeza esta poesia vive.
me fez sentir tudo


lindíssimo
vc me encanta

beijos