Quando o suspiro for necessário
E a alma tiver pouco espaço;
Quando os olhos se fecharem
E a visão perder os pontos;
Quando os anos teimarem em dançar
E o Carnaval não abraçar o Século;
Quando as arestas desistirem
E as curvas forem os caminhos;
Quando os livros mofarem
E as mentes atrofiarem
Eu vou encontrá-los na encruzilhada
E recriaremos os afetos destruídos
Em tão pouco tempo
Que nos sobrará uma, ou quem sabe duas eternidades
.
quarta-feira, 7 de março de 2012
Projeto para o Sempre
Palavreado por
D. Q. M.
às
11:49
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1 Reações:
"E recriaremos os afetos destruídos"
eu nunca sei o que dizer com leio teus poemas
um toque doce de esperança?
e também um gostinho amargo da consciência do fim.
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